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Cena de Não Devore Meu CoraçãoCena de Não Devore Meu Coração

Mais brasileiros em Berlim

(Berlim, brpress) - Com a divulgação final dos filmes participantes no 67o. Festival Internacional de Cinema de Berlim, que acontece de 09 ao 19/02, chegou a 10 o número de filmes brasileiros que participam do evento – um recorde. Por Rui Martins.

(Berlim, brpress) – Com a divulgação final dos filmes participantes no 67o. Festival Internacional de Cinema de Berlim, que acontece de 09 ao 19 de fevereiro, chegou a 10 o número de filmes brasileiros que participam do evento – um recorde.

Você lá leu aqui sobre os primeiros títulos do Brasil selecionados para a Berlinale 2017, além de Joaquim, de Marcelo Gomes, revivendo a figura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, num misto de ficção e história do líder da Inconfidência Mineira.  Joaquim será exibido na competição internacional de longa-metragens, que distribui Ursos de Ouro e de Prata.

Brega 

Na competição internacional de curtas-metragens também foi selecionado Estás Vendo Coisas, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca. O curta, que participou da 32a. Bienal de São Paulo, tem como foco a música brega brasileira e foi filmado numa discoteca pernambucana.

Western gaúcho

Outra novidade está na mostra Fórum: o filme Rifle, do cineasta Davi Pretto, uma espécie de western gaúcho, mostrando a luta pela propriedade da terra de um grande fazendeiro contra um pequeno agricultor.

Maio 68

Na mostra Fórum Documentos, há ainda No Intenso Agora, novo filme de João Moreira Salles (Notícias de Uma Guerra Particular, 1999), um documentário reunindo cenas da revolta estudantil de maio 68 na França, da invasão da então Tchecoslováquia, além de cenas na China e no Brasil dessa mesma época.

À mostra Geração acrescentaram-se dois filmes do Brasil: Não Devore o Meu Coração e Em Busca da Terra Sem Males.  

Amor canibal

Não Devore o Meu Coração, de Felipe Bragança, narra uma paixão “amour fou” (expressão francesa para amor louco, incontrolável) entre adolescentes de 13 anos – ela índia guarani, tendo como pano de fundo a questão da própria identidade indígena e as disputas por terras na fronteira do Brasil com o Paraguai.

E ainda na mostra Geração, o curta-metragem Em Busca da Terra Sem Males, de Anna Azevedo, também aborda a mitologia guarani: a  Terra Sem Males é o lugar onde os índios, enfim, encontram a paz. Nos arredores da cidade do Rio de Janeiro, um grupo indígena sem terra ergue uma pequena aldeia chamada Ka ́aguy hovy Porã, Mata Verde Bonita. Ali, crianças crescem entre as antigas tradições.

Na mostra Talentos, dedicada a jovens, há ainda em fase de produção, o filme Medusa, na categoria de horror e sobrenatural, de Anita Rocha da Silveira. 

(Rui Martins*/Especial para brpress)

(*) Rui Martins estará, de 06 a 19 de fevereiro em Berlim, convidado pelo Festival Internacional de Cinema.

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