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Diário de Pilar na Amazônia, a peca. Foto: Gal OliveiraDiário de Pilar na Amazônia, a peca. Foto: Gal Oliveira

Diário de Pilar na Amazônia inclui crianças na floresta

Peça trata da preservação de maneira didática, divertida e dinâmica, com canções originais, personagens amazônicos e elenco diverso

 

(São Paulo, brpress) – Em tempos de celulares, tablets e gadgets que fascinam as crianças, ir a uma peça de teatro pode ser uma experiência disruptiva e cativante. Personagens e cenários repletos de cores e elementos cênicos certamente vão prender a atenção e mexer com a imaginação dos pequenos. A peça teatral infantil Diário de Pilar na Amazônia, em cartaz no Teatro Vivo, até 14 de abril, faz mais do que isso.

A premiada montagem ensina sobre a importância da preservação da Floresta Amazônica, diversidade e comunidade. Afinal, a questão ambiental da Amazônia, seu desmatamento e queimadas é um assunto que está sempre em alta. E bombou na última semana de março, com a visita do presidente da França Emmanuel Macron ao Brasil, trazendo bons frutos: um investimento de 1 bilhão de euros destinado ao desenvolvimento da bioeconomia na Amazônia e na Guiana Francesa.

 

Pai e filha

O farmacêutico Regis Valois levou a filha Ana Cecília, de sete anos, para assistir à peça. Ambos se encantaram com a imersão lúdica na Amazônia alinhada a ensinamentos sobre a proteção da floresta. “Foi uma peça encantadora, linda e emocionante”, diz ele. “Gostamos muito do elenco”.

“Quando saímos da peça, a minha filha me pediu para levá-la mais vezes ao teatro, e isso me deixou muito contente, pois mostra que a peça despertou um interesse nela”, complementa.

O fato de um pai levar a filha ao teatro traz à tona, paradoxalmente, outra discussão que a peça toca: a ausência da figura paterna – realidade de um país em que são feitos quase 500 registros de crianças por dia sem identificação de paternidade. A menina Pilar, interpretada por Miriam Freeland, não tem pai, e isso é uma grande parte da narrativa, já que a motivação das aventuras da protagonista é motivada pela busca de seu pai.

Desmatamento

Apesar disso, Pilar mostra que as crianças não estão sozinhas. A diretora Symone Strobel une os dois livros da heroína na adaptação para a peça Diário de Pilar na Amazônia. O primeiro, publicado em 2011, fala de um encantamento pela floresta. E o segundo é uma atualização publicada em 2023 para contextualizar as ameaças sofridas pelo bioma nos últimos anos.

“Mas a gente não queria perder o encantamento, a poesia e a esperança com a floresta amazônica, porque estamos fazendo um espetáculo esperançoso para crianças e suas famílias, e que termina pra cima”, explica Freeland.

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Pilar tem valor pedagógico por estar nas escolas brasileiras.

Miriam Freeland
Seres originários e imaginários

Em 65 minutos, a menina e sua turma são capazes de ensinar uma lição que muitos adultos simplesmente escolhem ignorar: a importância da nossa floresta em pé. Sua preservação também significa a preservação da vida no planeta. Flora, fauna, povos originários e seres imaginários – como Iara e Curupira, que se tornam fortes aliados de Pilar e cia na luta pela preservação – estão presentes em cena.

Para Miriam Freeland, essa capacidade de mobilização promete tornar a aventura amazônica em um novo fenômeno. Não à toa, Diário de Pilar na Amazônia foi indicada a duas importantes premiações: Melhor Espetáculo Infantil no Prêmio APTR; Melhor espetáculo Infanto-juvenil e Melhor Atriz de Espetáculo Infanto-juvenil para Miriam Freeland, no Prêmio Musical Rio., quando esteve em cartaz no Rio, em 2023, vai virar filme.

(Colaborou Andrea De Lucca, especial para brpress)

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