Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Harrison Ford em Indiana Jones 5. Foto: Lucas FilmHarrison Ford em Indiana Jones 5. Foto: Lucas Film

‘Indiana Jones 5’: protocolar, mas um primor de cinema

Último filme da franquia não chega a ser “um adeus esplêndido”, como diz Harrison Ford, mas o diretor mandou muito bem. Por Juliana Resende.

(brpress) – Aos 80, Harrison Ford mantém a fama de turrão do Dr. Henry Jones (agora ainda mais ranzinza) em Indiana Jones e A Relíquia do Destino, quinto e último filme da amada idolatrada salve salve franquia, criada por Steven Spielberg e George Lucas nos anos 80. O novo filme, resumidamente chamado de ‘Indiana Jones 5’, é protocolar. mas um primor de cinema. 

Entre bofetadas (são muitas) e apenas um beijo ao som da majestosa trilha de John Williams, Ford protagoniza cenas de alta octanagem – sendo aquela em que Indy cavalga em plena Nova York, em meio a uma parada cívica e uma manifestação pacifista, a mais sensacional (rivalizando apenas com a da perseguição com tuk-tuks, em Tanger). 

Analgésicos 

A cavalgada foi justamente na cena em que Ford dispensou os dublês. “O segredo é manter os analgésicos por perto”, brinca. Tom Cruise que se cuide. Bem humorado, Ford contou no Festival de Cannes, onde Indiana 5’ teve première mundial, que os dublês dispensados correram para ajudá-lo a descer do cavalo: 

“Deixem-me em paz”, ralhou o ator.

Sou apenas um homem velho e queria que Indy fosse assim retratado”. 

Harrison Ford chegou a quebrar a clavícula no set – o que resultou numa interrupção das filmagens por duas semanas. Talvez tenha sido um aviso para  Ford manter os analgésicos (e os dublês) por perto, deixando sua entrega total focada na interpretação do fascinante personagem. 

Faça amor não faça guerra

É 1969. O homem chega à Lua e a guerra do Vietnã ao limite, jovens estão nas ruas gritando “faça amor, não faça guerra” e Dr. Jones segue entediado, solitário, em frente à TV quando não está dando aula para universitários mais interessados na ebulição rolando fora da sala de aula. 

Helena (Phoebe Waller-Bridge): a salvação do ranzinza Dr. Jones. Foto: Lucas Film
Toque feminista

Sua aposentadoria coincide com a chegada da afilhada em sua vida: Helena (Phoebe Waller-Bridge, ótima no papel), filha do amigo e gênio da arqueologia Basil. Além de também arqueóloga e igualmente brilhante, a moça é contrabandista de antiguidades e ama dinheiro. Um toque feminista no enredo.

A impetuosidade (e vigarice) de Helena tira Indy do torpor octogenário. E ele tira a poeira do chapéu, da jaqueta e do chicote, partindo para o Marrocos em busca da tal relíquia do título, convencido que precisa tirá-la das mãos dos nazistas.

É a partir daí que as coisas começam a mudar de rumo: da tediosa normalidade do limbo que se tornou sua vida à derradeira aventura (com direito a cobras, insetos, aracnídeos, uma mulher ambiciosa e doida e, claro, um vilão frio e calculista – que o dinamarquês Mads Mikkelsen (Drunk, Casino Royale) vive com a costumaz maestria. 

Mads Mikkelsen: vilão em Indiana 5. Foto: Lucas Film

Indiana Jones e a Relíquia do Destino não chega a ser “um adeus esplêndido”, como Harrison Ford define o filme. É mais do mesmo orquestrado pelo diretor e fã da franquia James Mangold (Logan, Ford vs Ferrari). Muitíssimo bem orquestrado, por sinal.

Mangold também colocou a mão no roteiro, abraçando a ideia de mostrar a vulnerabilidade de um herói que, apesar dos nocautes físicos e emocionais, segue trafegando entre a ciência e a pancadaria (quando não está de pijama). 

(Juliana Resende, brpress)

Assista ao trailer de Indiana Jones e a Relíquia do Destino: 

#brpressconteudo #indiana5 #indianajones #harrisonford

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate