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Discriminação racial e violência policial estão relacionados no Brasil. Foto: PicasaDiscriminação racial e violência policial estão relacionados no Brasil. Foto: Picasa

Racismo e violência policial no Brasil andam juntos, diz pesquisa

Periferia, Racismo e Violência, realizada pelo Instituto Locomotiva, mostra que quatro a cada dez pessoas sofreram violência durante abordagem da polícia

(brpress) – A pesquisa Periferia, Racismo e Violência, realizada em 2020 pelo Instituto Locomotiva a pedido da Central Única das Favelas (CUFA), mostra que mais da metade dos entrevistados declarou conhecer casos similares ao de George Floyd, negro que foi assassinado pela polícia dos Estados Unidos, em maio de 2020, causando reação mundial e o fortalecimento do movimento contra o racismo. A pesquisa relaciona discriminação racial e violência policial no Brasil

Nas favelas e periferias do país, quatro a cada dez pessoas consultadas relataram ter passado por alguma situação de violência, como como desrespeito, agressões verbais, físicas e até extorsão, durante abordagens da polícia.  Geralmente, estas violações não são denunciadas, por mede e por falta de investigação e provas, já que perícias são raramente efetuadas quando a vítima é negra e pobre.

Preconceito

O levantamento mostra ainda que o alvo da violência policial continua sendo o homem negro de baixa renda. Um em cada cinco deles disse já ter sofrido agressões físicas durante abordagens. 

“O jovem negro de periferia, só pelo fato de estar andando na rua em dia de operação policial, é um suspeito em potencial”.

Lidiane Malanquini, Coordenadora do Eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça da Redes da Maré

Lidiane acompanha denúncias de violações “dentro do território” – o Complexo da Maré, conjunto de 16 favelas e o maior do Rio –, em dias de plantão de atendimento com o projeto Maré de Direitos. A ação busca dar suporte ao morador que passe por algum tipo de violação ou abuso durante operações policiais

Faz parte do nosso trabalho fazer essa mediação, reforçar que o direito que existe na cidade vale também nas favelas, igualzinho”, explica Lidiane. 

Durante esse trabalho, a equipe já viveu situações em que é preciso ter coragem de se expor a riscos. “Já fomos xingados e até atiraram em nossa direção. Uma abordagem que caracteriza a violência policial, como se o nosso trabalho atrapalhasse o deles”, conta.

(Colaborou Maria Carolina Soares, especial para brpress/Agora Eu Quero Gritar)

#brpressconteudo #racismo #viiolenciapolicial

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