Dúvidas comuns sobre redução

(brpress*) – Procedimento que pode aliviar dores nas costas provocadas pelo excesso de peso tem momento certo para ser realizado.

(brpress*) – Enquanto as brasileiras se rendem à moda dos seios grandes e próteses de silicone, algumas mulheres precisam fazer o caminho inverso da fartura. A cirurgia plástica de redução, ou mamoplastia redutora, não tem apenas caráter estético, mas também é uma forma de corrigir problemas sérios, como dores nas costas causadas pelo excesso de peso das mamas e assaduras na parte inferior do seio.

Segundo o diretor do Centro de Medicina Integrada e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Ruben Penteado, não há uma fórmula exata para saber se os seios possuem tamanho acima do normal. O cirurgião deve levar em consideração os relatos da paciente em relação ao desconforto causado pela mama, ou até mesmo basear-se pela questão estética, como proporção ou flacidez.  

Cuidados

Sobre o momento certo para realizar a cirurgia, o especialista alerta. “Para muitas mulheres, o incômodo surge desde cedo. No entanto, as adolescentes precisam ter calma antes de buscar a solução cirúrgica, porque a mama ainda está em desenvolvimento”. O médico ainda afirma que esta fase vai até os 16 anos, mas em algumas mulheres os seios podem crescer até os 20.

“O ideal é que se observe se a mama já alcançou seu tamanho definitivo, para então avaliar a necessidade de cirurgia. No entanto, no caso de mamas muito grandes, chamadas de gigantomastias, a cirurgia pode ser feita mesmo precocemente, aos 15, 16 anos, ou até antes, quando constatado que o problema dificulta o desenvolvimento adequado do restante do corpo”, explica.

As mulheres devem estar cientes de que o procedimento deixa marcas. “Isso dependerá da técnica usada pelo médico, do tipo de mama e da quantidade de tecido a ser retirado. É possível deixar cicatrizes bem discretas, mas as técnicas empregadas variam de caso para caso”, diz Ruben Penteado.

Retorno dos seios

Um dos temores após a cirurgia é que os seios voltem a crescer, porém isto vai depender do estilo de vida das pacientes. A cirurgia de redução retira parte da glândula mamária, que não volta a se desenvolver, mas também extrai gordura, que pode voltar a se acumular no local, caso haja ganho de peso.

(*) Com MW Consultoria de Comunicação.