Jô dirige Scapin em O Libertino
(São Paulo, brpress) - Jô Soares está à frente da direção de um espetáculo teatral mais uma vez, inspirado no filósofo francês Diderot. Por Juliana Resende.
(São Paulo, brpress) – Jô Soares está à frente da direção de um espetáculo teatral mais uma vez. O Libertino, de Eric Emmanuel Schmitt, é a peça que o apresentador, ator, dramaturgo, diretor e humorista foi convidado a dirigir pelo ator e produtor Cassio Scapin, ao lado de Fernanda Signorini. A comédia é inspirada no filósofo francês Diderot (1713-1784).
Durante entrevista coletiva à imprensa, na tarde da última quinta-feira (29/09), Jô se mostrou animado e com total domínio do elenco. “O convite foi irrecusável, uma vez que tenho paixão, no sentido de pathos, de doença, pelo teatro. Então, como me disse uma vez Walmor Chagas, ‘uma vez mordido, para sempre contamidado pelo vírus teatral’. No meu caso, que já estive envolvido em mais de 100 produções, é a pura verdade”, disse à brpress.
Bumbum
Muito à vontade com os atores, Jô brincou com Cassio Scapin (o Nino, de Castelo Rá-Tim-Bum, para quem não se lembra): “Ele é tão malhado que pensei: ‘Acho que o Cassio só fez essa peça para mostrar a bunda'” – sim, o ator aparece com o derriére de fora. “Se eu fosse homossexual, não perderia essa cena por nada”, avisou.
A risada foi geral. “Eu me cuido, mas garanto que não foi essa minha intenção”, rebateu Scapin, sem jeito e às nervosas risadas, reiterando que o que mais o conquistou no texto foi o embate entre razão e desejo. “Diderot era um gênio – e um tremendo galinha, um mulherengo incorrigível”, emenda Jô. A peça mostra o filósofo lutando para escrever o verbete “Moral” para uma enciclopédia, enquanto se vê às voltas com várias mulheres – além da sua.
O Libertino estreia em 13/10, no Teatro Cultura Artística. Sessões de quinta a sábado, às 21h (sexta, 21h30), e domingo, às 18h. Ingressos de R$ 40 a R$ 60. À venda pelo fone (11) 3258-3344 e pelo site www.culturaartistica.com.br .
(Juliana Resende/brpress)
Teatro Cultura Artística – Av. Pres. Juscelino Kubistchek, 1830