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Breaking Bad sempre começa com um teaser de episódio ou de temporada. Foto: DivulgaçãoBreaking Bad sempre começa com um teaser de episódio ou de temporada. Foto: Divulgação

Como será o final de Breaking Bad?

(brpress) - Não é um spoiler. São palpites enquanto 11 de agosto não vem. Por Claudia Castelo Branco.

(brpress) – Não é um spoiler. São palpites enquanto 11 de agosto não vem. Vamos voltar ao piloto de Breaking Bad. Todas as respostas estão nele. Breaking Bad sempre começa com um teaser de episódio ou de temporada. É uma regra. O garoto na motocicleta. O olho do ursinho de pelúcia na piscina. Walt de cuecas no meio do deserto.

    O resultado é, literalmente, uma desorientação do espectador, que não se torna refém de uma lógica pré-determinada. Já sabemos, portanto, que Walter não vai terminar bem. Está lá, na primeira parte da última temporada.

    O que está lá também é o bacon arranjado como seus anos de vida. Já vimos Skyler arrumar o bacon de acordo com a idade do marido. Quando a última temporada começou, vimos Walt fazer isso sozinho. E este será o seu fim.

    Alguns podem pensar: “Ótimo”. Não para Walt. Tudo que ele sempre quis na vida foi ser reconhecido. Sempre está na série a constante lembrança de que Walt foi um gênio na faculdade e que por muito pouco não foi um sucesso.

Gênio da metaanfetamina

    É uma informação que jamais pode ser ignorada e que será fundamental para a compreensão da galopante e complexa motivação de Walt para o crime. White ainda quer ser reconhecido como Heisenberg, o gênio da metaanfetamina.

    Sobre a última cena da primeira parte da última temporada, uma pista diz tudo: Walter deixou propositalmente exposta no banheiro a cópia assinada de Leaves of Grass, do grande poeta da Revolução americana, Walt Whitman. O poeta, até onde sei, passou os últimos anos da sua vida na pobreza. Seria esse o fim do outro Walt?

    No fundo ele quer que as pessoas pensem”Nossa, quer dizer que aquele professor de química com câncer é um gênio do crime?”  O castigo final para Walter? O desprezo, a falta de reconhecimento – o nada.

(Claudia Castelo Branco/Especial para brpress)

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