Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Um das ilustrações do livro Mad Men Illustrated. Reprodução: madmenillustrated.tumblr.comUm das ilustrações do livro Mad Men Illustrated. Reprodução: madmenillustrated.tumblr.com

Mad Men: o livro e a 6a. temporada

(brpress) - Enquanto esperamos estreia da 6a. temporada no Brasil, acabo de adquirir o lindo Mad Men Illustrated. Por Claudia Castelo Branco.

(brpress) – A 5ª temporada de Mad Men foi minha preferida. Tanto que dediquei muitos comentários em 2012 à série. E enquanto esperamos a 6a. temporada, que estreou 07/04 nos EUA, chegar ao Brasil – dia 22/04, pela HBO –, sugiro um livro que acabo de adquirir na Amazon: Mad Men Illustrated (US$ 15).

    É o único livro oficial de Mad Men, com ilustrações de Dyna Moe que mais parecem os story boards do criador da série mundialmente famosa. Descobri esse lindo trabalho pelo Flavorwire, que descobriu pelo ótimo Laughing Squid. Também tem o Tumblr do Mad Men Illustrated – onde dá pra ver as ilustrações do livro, algumas bem psicodélicas.

    Em tempo: na 5a. temporada, a viagem de ácido de Roger foi minha cena favorita, seguida do soco que Lane deu em Pete. Pois bem! O fato é Mad Men voltou! As luzes! As cores! Os figurinos! E claro: as linhas e as entrelinhas. Mad Men nunca teve medo de uma alusão e este primeiro episódio da sexta temporada estava cheio delas – não apenas alusões à morte, mas duas de fato, um funeral e pelo menos uma experiência de quase-morte.

Inferno Don Draper

    Sabemos agora que este episódio começa em dezembro de 1967 e termina nas primeiras horas de 1968, conforme indica a cópia do The New York Times que Don encontra após voltar do apartamento vizinho. Pra mim não foi nenhuma surpresa ver Don traindo porque já vimos esse filme antes no piloto de Mad Men (1 ª Temporada). O interessante foi a mudança de perspectiva dos roteiristas. Uma mudança genial.

   No piloto da 1ª temporada de Mad Men, fomos apresentados a um Don Draper mulherengo, um solteirão convicto, boa pinta. No final, fomos surpreendidos pelo personagem voltando para sua casa no subúrbio, onde seus dois filhinhos e sua mulher dormiam. Desta vez, a jogada se inverte. Don parece estável, domesticado com Megan, um homem sério, casado, centrado.  No final, somos apresentados a um homem inseguro e nos braços de outra mulher.

    O inferno do livro que Don leu neste episódio é formado por nove círculos e torna-se mais profundo a cada círculo. Na obra, os pecados menos graves estão logo no início, e os mais graves no final. A traição da primeira temporada e a traição dessa última são traições e pecados diferentes. A primeira poderia ser justificada pelo tédio da vida suburbana, mas ao trair Megan, o que os roteiristas sugeriram? Respondo: o problema de Don não é a monogamia. Don é constitucionalmente incapaz de ser feliz no amor, o que torna sua culpa maior ainda. Belo roteiro!

Mulheres

    Peggy, Megan e talvez  Betty mudaram, com sucessos profissionais para as duas primeiras e pelo menos um toque de felicidade para a última (como estamos falando de Betty, uma espécie estranha de felicidade). No núcleo adolescente Sally agora chama a mãe de “Betty,” e temos um momento super-freak-que-não-quero-comentar onde mais uma vez entendemos que nós não entendemos Betty.

(Claudia Castelo Branco/Especial para brpress)

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate