Minissérie esmiúça família Kennedy
(brpress) – Nos mesmos moldes do filme O Poderoso Chefão, a nova minissérie do History Channel enfoca toda influência de Joe Kennedy na formação dos filhos Robert Kennedy e John Kennedy.
(brpress) – Inspirada na saga do filme O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola, a nova minissérie do canal por assinatura History Channel esmiúça a trajetória da influente família Kennedy. A série mostra o papel de Joe Kennedy na formação dos filhos Robert Kennedy e John Kennedy, ex-presidente dos Estados Unidos. A atração, que não tem um título definido, deve estrear somente em 2011, mas já começa a ser filmada no início de 2010.
Com uma produção orçada em torno de US$ 25 milhões, a minissérie destaca oito episódios com uma hora de duração cada, escritos pelo roteirista Stephen Kronish. Outro nome envolvido na produção é Joel Surnow. Ambos trabalharam como produtores da série 24 Horas. A produção ficará por conta da canadense Muse Entertainment, em parceria com a Asylum Entertainment.
A trama da nova minissérie se inicia a partir da vitória de John Kennedy, na eleição presidencial norte-americana de 1960. A narrativa se desenvolve até o ano de 1968, terminando com o trágico desfecho do assassinato de Robert Kennedy. Intercalando os dois episódios históricos, aparece o relacionamento dos irmãos com suas esposas e, principalmente, com o pai Joe Kennedy.
Kennedy à Corleone
Um dos principais diferenciais da nova minissérie do History Channel é aproximar a trajetória dos Kennedys do modelo usado na saga O Poderoso Chefão. Isso significa que trama exibe um Joe Kennedy como um pai egocêntrico e manipulador, disposto articular seus objetivos, mesmo que por meio dos filhos. Joe sempre desejou um filho na presidência dos Estados Unidos e, depois de perder o mais velho, passou a tarefa para John Kennedy.
Além do foco no relacionamento familiar, a minissérie também traz contextualizações históricas, destacando eventos que formaram o cenário histórico dos anos 60, como a crise dos mísseis, os acontecimentos da Baía dos Porcos e o movimento pelos direitos civis. Para não ter um aspecto político e espantar a audiência, a trama substitui os grandes discursos públicos por enérgicas conversas particulares, extraídas de pesquisa em arquivos públicos e documentários.
(Felipe Kopanski/Especial para brpress)