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Alice Braga em ritual de pré-estreia

(São Paulo, brpress) - No Brasil para lancar filme, atriz fala de um "intimidador" e "generoso" Anthony Hopkins, com quem contracena em O Ritual. Por Juliana Resende.
(São Paulo, brpress) – Alice Braga é um mulherão – mesmo mignon está na lista de 99 mulheres mais desejadas de todo o mundo, votadas pelo público do site Ask Man. O 79o. lugar, atrás de outras brasileiras como as modelos Gisele Bundchen e Alessandra Ambrósio, certamente não intimida tanto a jovem atriz quanto contracenar com Anthony Hopkins (Silêncio dos Inocentes), no filme O Ritual (The Rite, EUA, 2011), que estreia no Brasil em 11/02 e cuja pré-estreia para convidados aconteceu na última quarta (02/02).

Presente para alegria dos convidados, Alice conversou com a brpress sobre os desafios de sua bem sucedida carreira internacional, sobre os projetos brasileiros e sobre o quanto é medrosa em se tratando de filmes de terror. Baseado em fatos verídicos que levaram o jornalista Matt Baglio a escrever o livro homônimo, O Ritual narra a história do cético seminarista Michael Kovak (Colin O’Donoghue) que, relutantemente, frequenta uma escola de exorcismo no Vaticano. Sua vida muda quando ele encontra o ortodoxo Padre Lucas (Anthony Hopkins), que lhe apresenta o lado mais obscuro de sua fé.
 
“Li à noite o roteiro, pois estava ocupada durante o dia – e fiquei muito assustada”, conta Alice Braga. “Quero que as pessoas também fiquem ao ver o filme, que está mais para terror psicológico, na linha de O Iluminado e O Bebê de Rosemary. “Depois fiz testes e acabei escolhida”, diz, com o indefectível sorriso. O filme superou as expectativas e liderou as bilheterias de cinema na América do Norte, no último domingo (30/11) – isso em pleno boom de filmes indicados ao Oscar. O Ritual faturou  cerca de US$ 15 milhões em ingressos durante os três dias desde sua estreia nos EUA e Canadá, apesar das críticas sombrias.

“Acreditava que o filme iria bem, mas em primeiro lugar nas bilheterias dos EUA nem em meu maior sonho!”, admite. E trabalhar com Hopkins, foi muito assustador? “Foi uma honra. Devo dizer que é um pouco intimidante, mas ele é muito generoso em cena. Devo dizer que foi também meu primeiro filme como uma jornalista, primeiro thriller psicológico e primeiro filmado na Europa”, acrescenta.

Alice Braga deve ficar um bom tempo no Brasil, a julgar pelos três projetos em que pretende trabalhar: fazer a mulher de Tim Maia em filme de Mauro Lima (Meu Nome Não É Johnny), atuar no novo longa de José Eduardo Belmonte (“sou muito fã do trabalho dele”, diz) e no longa de estreia do roteirista Felipe Braga (Cabeça a Prêmio). No exterior, por enquanto nada. A atriz terminou de filmar em dezembro On the Road, dirigido pelo brasileiro Walter Salles, baseado na obra de Jack Kerouack, e diz que realizou outro sonho: de ser dirigida pelo cineasta, que já foi produtor de outros filmes que ela fez.

Demônios

Corajosa simpática e muito segura, Alice Braga não parece ter problemas em exorcisar seus próprios demônios, mas não é do tipo que encara uma sessão de O Exorcista. “Depois desse filme, acredito mais em exorcismo do que acreditava – talvez pela influência da obra do jornalista e pela convivência com ele. Sou daquelas pessoas que ficam com muito medo se o filme de terror é bom – tenho receio de ficar sozinha em casa, no escuro… Fico ressabiada”.

(Juliana Resende/brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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