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Eriberto Lenão encarna Jim Morrison na peça Jim. Foto: DivulgaçãoEriberto Lenão encarna Jim Morrison na peça Jim. Foto: Divulgação

Eriberlo Leão fala sobre Jim

(Rio de Janeiro, brpress) -"Li mestres/escritores/poetas/filósofos que fieram a cabeça de Jim Morrrison e Doors", diz ator, que faz bonito na pele do mito. Por Pedro de Luna.

(Rio de Janeiro, brpress) – Depois de cumprir temporada no Teatro do Leblon, no Rio,  o ator Eriberto Leão leva a peça-musical Jim, sobre Jim Morrison, o líder do The Doors, a Niterói (RJ). onde estreia nesta sexta (06/09) às 21h, no Teatro Abel.

    Jim nasceu da paixão de Eriberto pelo cantor, escritor e símbolo sexual e da contracultura nos anos 70. Ele juntou Walter Daguerre (texto) e Paulo de Moraes (direção) e o resultado é uma homenagem.

    Conversar sobre The Doors com o ator, tão conhecido na TV por personagens apaixonantes como Tomé, de Cabocla, Dimas, de Sinhá Moça, e Pedro, de Insensato Coração, é despertar um novo personagem que, a julgar pela voz do ator, cai como uma luva a ele. Eriberto foi vocalista da banda de rock Hip Monsters.

    Em cena, são 11 músicas do Doors, com uma banda ao vivo. A crítica elogiou mas nós preferimos conversar com Eriberto sobre essa encarnação, para tirar qualquer úvida e espantar todos os fantasmas.

    Confira a seguir a entrevista:

De onde partiu o seu envolvimento com a peça?
Eriberto Leão – Eu idealizei a peça e chamei o Eduardo Barata para produzi-la. Paulo de Moraes dirigiu e Walter Daguerre escreveu, continuando uma parceria muito sólida que construimos. E estou muito feliz com o sucesso e a repercussão. Conseguimos!
 
Como Jim Morrison e os Doors lhe influenciaram como artista e como pessoa?
Eriberto Leão – Eles foram minha grande influência, não só musical, mas literária, pois passei a ler aos 18 anos, todos os mestres/escritores/poetas/filósofos que faziam a cabeça do Jim e da banda. Portanto, a minha forma de ver e pensar o mundo foram totalmente influenciadas por eles.
 
O repertório muda ou são as mesmas musicas a cada apresentação?
Eriberto Leão – Não. É uma peça de teatro, que tem onze músicas mas se pedem bis com muita força podemos fazer isso.
 
Quem recrutou os músicos que tocam contigo?
Eriberto Leão – O Ricco Viana, nosso diretor musical. Ele chamou o Rorato (bateria) e o Felipe Barão (guitarra). O Zé Luiz Zambianchi que faz o piano elétrico e baixo juntos, exatamente como o Ray Manzarek fazia, tocou comigo no Hip Monsters entre 1997 e 1999. A banda é perfeita. As 5 milpessoas que já assistiram nos dois meses de temporada no Rio são unanimes em afirmar que estamos exatamente iguais ao original. Tanto que não temos baixista, assim como o Doors era.
 
Qual a maior dificuldade em encarnar Jim no palco?
Eriberto Leão – Conseguir o equilíbrio da voz dele que era influenciada por Elvis e Sinatra, com os gritos guturais e primitivos. Ele era sutil e extremamente instintivo. E poético. E sendo o Jim uma personalidade muito conhecida, tive de estudar seus movimentos, expressão corporal, tom de voz ao falar. E também, enfim, recriar milimetricamente uma pessoa que existiu de verdade e que continua vivo, como mito e  na cabeça de muitos.
 
Quais as suas expectativas para tocar para uma plateia formada em boa parte por roqueiros e fãs do Doors?
riberto Leão –  Muito grande. Niterói, em especial, é uma cidade rock and roll, berço da Rádio Fluminense (a primeia a tocar rock no Brasil) e que mantém viva a chama do rocker.
 
Sua banda na vida real toca alguma do Doors?
Eriberto Leão – Minha banda na vida real agora é o Doors.

(Pedro de Luna/Especial para brpress)

Ingressos – Inteira: Sex e Dom R$50,00 e Sab R$60,00
Meia: Sex e Dom R$25,00 e Sab R$30,00

Teatro Abel – Rua Mário Alves, s/no. – Icaraí; (21) 2195-9800

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