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Marielle presente na Abin paralela. Foto: Mídia NinjaMarielle presente na Abin paralela. Foto: Mídia Ninja

Investigação de Abin paralela elucida caso Marielle

Promotora de Justiça do assassinato da vereadora foi ilegalmente espionada pela Agência Brasileira de Inteligência no governo Bolsonaro.  

(brpress) – Dados de pelo menos 30 mil pessoas investigadas de forma clandestina – incluindo a promotora de Justiça do Rio de Janeiro Simone Sibilio, responsável por investigar o caso Marielle – pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).  

Os monitoramentos ilegais foram feitos por agentes da Polícia Federal com o software israelense FirstMile, sob o comando do ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem. Deputado federal pelo PL e pré-candidato à prefeitura do Rio, Ramagem é ligado aos Bolsonaro e teria vazado informações sigilosas sobre as investigações sobre rachadinhas praticadas por Flávio Bolsonaro.

Alexandre Ramagem também é suspeito de usar a Abin paralela para beneficiar outro filho do ex-presidente: Jair Renan teria recebido orientações a respeito de uma investigação por ter relações com empresas que buscavam contratos com o governo federal, ou seja, tráfico de influência. Posteriormente, a apuração foi arquivada.

Espionando autoridades

O esquema de uma Abin paralela é alvo de uma operação deflagrada nesta quinta (25/01), como uma continuação da Última Milha, iniciada em outubro de 2023, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes – que também teria sido monitorado, além do ministro Gilmar Mendes, do ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, Camilo Santana, e do então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Conforme a PF, o objetivo da ação é investigar uma “organização criminosa que se instalou na Abin com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial”. Os dados estariam armazenados em Israel. 

“Ficou patente a instrumentalização da Abin, para monitoramento da Promotora de Justiça do Rio de Janeiro e coordenadora da força-tarefa sobre os homicídios qualificados perpetrados em desfavor da vereadora Marielle Franco e o motorista que lhe acompanhava Anderson Gomes” 

Alexandre de Moraes


O crime que completa seis anos em março. É quando a Polícia Federal pretende anunciar omandante do assassinato. Ronnie Lessa, o matador de e Anderson, fez um acordo de delação com a PF, segundo fontes ligadas às investigações. “E está falando”, afirma o colunista Lauro Jardim, em O Globo.

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