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Mães de vítimas de violência polocial desfilam na Portela. Foto; Arquivo PessoalMães de vítimas de violência polocial desfilam na Portela. Foto; Arquivo Pessoal

Portela reúne mães de mortos pela polícia na Sapucaí

Com samba enredo Um Defeito de Cor, escola terá ainda ministro Silvio Almeida como o advogado Luiz Gama.

(Rio de Janeiro, brpress) – Mães que tiveram filhos mortos pela polícia do Rio de Janeiro serão destaque no desfile da Portela, nesta segunda-feira (12/02),  a partir das 23h, na Sapucaí.  O samba enredo da escola de Madureira é Um Defeito de Cor, inspirado no livro homônimo de Ana Maria Gonçalves, sobre uma mãe africana que viaja ao Brasil em busca do filho.

“Quinze mães e eu sairemos no último carro”, diz Ana Paula Oliveira, mãe de Johnatha, assassinado com um tiro nas costas aos 19 anos por policiais da UPP de Manguinhos. O crime seria julgado no último dia 02/02 mas o julgamento foi adiado para 05/03 – após quase 10 anos de luta por justiça, conforme ela conta no documentário Agora Eu Quero Gritar (Right Now I Want to Scream, Brasil/Reino Unido, 2020).

Além de Ana Paula Oliveira, integrante do coletivo de mães e familiares de vítimas de violência de estado, Mães de Manguinhos, outra entrevistada no filme vai expressar sua indignação na avenida: Bruna Silva, mãe do menino Marcos Vinícius, morto aos 9 anos com uniforme escolar. durante uma operação policial no Complexo da Maré,  Rio de Janeiro.

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, também vai desfilar na Portela. representando o advogado e abolicionista Luiz Gama.

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