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Kennedy Nascimento: elegância e repertório a serviço do rabo de galo. Foto: DivulgaçãoKennedy Nascimento: elegância e repertório a serviço do rabo de galo. Foto: Divulgação

Rabo de galo com ares de cocktail

(São Paulo, brpress*) - Dar status internacional ao clássico do pé-sujo é a prova de fogo do I Concurso Nacional de Rabo de Galo, dias 21 e 22/08, no Club Atlético São Paulo.

(São Paulo, brpress) – Já que a “gourmetização” de clássicos do populacho são inevitáveis para que caiam nas graças dos hipsters, da mídia e do mundo em geral, um concurso promete alçar o rabo de galo – antes degustado sem qualquer glamour no balcão de qualquer pé-sujo – ao posto de um drinque internacional rivalizando em status com a caipirinha. Será possível?  

Essa é a prova de fogo do I Concurso Nacional de Rabo de Galo, que acontece nos dias 21 e 22 de agosto, no Club Atlético São Paulo (o Clube Inglês), respectivamente a partir das 16h e 13h. Sim, pode caprichar na pronúncia e chamá-lo de, literalmente, “cocktail” (“coquetel”, em inglês). Não se trata de chamar urubu de meu louro. O rabo de galo está se sofisticando.

Releituras

Com organização da Mestre Derivan Eventos e patrocínio das cachaças 51, Leblon, Tiê, Paulista, Yaguara, Brasilberger, Stock Licores e Bartender Store, o evento quer encorajar profissionais a fazer uma releitura do drink, criando receitas únicas de rabo de galo.

Da receita original, que mistura cachaça e vermute rosso, a pinga continua sendo o ingrediente principal – cerca de 70%, enquanto os outros 30% pedem criatividade, pesquisa, muita história e nenhum outro destilado. O objetivo é chegar a uma receita única e saborosa que saiba representar o Brasil pelo mundo.

Bartenders e bebedores

Usando a cachaça como base de suas criações, o concurso pede que o candidato se inspire na sua região, nos produtos mais típicos e que possam dar ao rabo de galo um sabor original pronto para brindar o sucesso. Bartenders de todo o Brasil podem se inscrever no site do evento gratuitamente. 

No dia 21, os candidatos apresentarão suas receitas e serão julgados por um júri técnico e outro popular. No dia 22, os dez classificados para a final disputam os prêmios – troféus e visitas técnicas em vários produtores de cachaça em São Paulo e Minas Gerais – e participam de palestras especiais.

Também participam do evento, como apoiadores, o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), Cúpula da Cachaça, Confraria Paulista da Cachaça, Escola da Cachaça e Pró Drinks – Escola de Bartenders.  As empresas apresentam seus produtos em um espaço de exposição.

Conheça os mestres cachaceiros: 

Milton Lima – Carta da cachaça (22/08 – 13h)

Especialista em cachaças, foi o fundador e ex-presidente da Cúpula da Cachaça.  Atualmente, Milton Lima toca a Pousada Chalé Macaúva, em Analândia (SP). Premiado diversas vezes por elaborar as melhores cartas de cachaças do Brasil, ele também é responsável pela Cachaçaria Macaúva, com um acervo de mais de 500 cachaças da coleção em exposição e visitas ao alambique para conhecer o processo produtivo da cachaça.

Sergio Cruz – Bitter Brasil (22/08, 14h)

Sergio Cruz é embaixador das marcas Underberg do Brasil e instrutor nos cursos de Formação de Bartender, Vinhos e Destilados (Senac), além de alestrante sobre destilados, bitter, cachaça e enologia

Kennedy Nascimento – Coquetelaria brasileira (22/08, 15h)

Em um caderninho preto anota suas receitas e experiências etílicas inspiradas na coquetelaria pré-Lei Seca americana e das décadas de 30 e 40. Os drinques dessas épocas, diz ele, “são complexos e bem trabalhados, pois beber era uma celebração”. 

Mais do que a execução de coquetéis perfeitos, Kennedy prima pela elegância com que manipula seus instrumentos de bar – garimpados em antiquários, brechós e barraquinhas da Praça Benedito Calixto, em São Paulo.  No momento é o responsável por todos os bares do Grupo Vegas .

Leandro Batista – Caipirinha nas quebradas (22/08, 16h)

Sommelier de cachaça, Leandro Batista visitou mais de 40 alambiques. Não não está atrás das melhores cachaças pode ser encontrado atrás do balcão do bar do restaurante Mocotó, em São Paulo, e nos eventos que faz. Foi consultor das revistas Vip e Playboy para o assunto cachaça.

Além disso, ministra palestras, treina equipes de garçons e oferece dicas no site Mapa da Cachaça, com o intuito de levar ao público uma experiência com rótulos artesanais de qualidade e desmistificar o caráter pejorativo que as pingas de estirpe duvidosa trouxeram para a bebida.

(*) Colaborou Paulo César Corghis I. 

Club Atlético São Paulo – Rua Visconde de Ouro Preto, 119; (11) 9838-31864

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