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Brian Eno: "Não-músico"? Foto: Southbank CentreBrian Eno: “Não-músico”? Foto: Southbank Centre

Brian Eno navega com Filarmônica do Mar Báltico

Multi-instrumentista, compositor, produtor e artista visual apresenta versão orquestral de The Ship, após ganhar Leão de Ouro em Veneza.

(Londres, brpress) – Multi-instrumentista, compositor, produtor musical e artista visual, o inglês Brian Eno já integra a realeza do pop há algumas décadas, muito antes de ter sido admitido oficialmente no Rock and Roll Hall of Fame, em 2019, como membro do Roxy Music. Mas foi em outubro de 2023 que Eno entrou também para o time de artistas que têm um Leão de Ouro para chamar de seu.

A Bienal de Música de Veneza laureou Brian Eno pelo conjunto de sua obra – “pela sua investigação sobre a qualidade, beleza e difusão do som digital e pela sua concepção do espaço acústico como instrumento de composição”. E comissionou Ships, peça sinfônica que ele apresenta ao vivo nesta segunda-feira (30/10), em duas sessões no Southbank Centre, em Londres. 

Trata-se de uma adaptação orquestral do álbum The Ship, de 2016 (que será reeditado ate o final deste ano), com a Filarmônica do Mar Báltico, regida e dirigida por Kristjan Järvi. O show também conta com a participação do ator Peter Serafinowicz, dos colaboradores de longa data do guitarrista Leo Abrahams e do programador Peter Chilvers, e da performer Melanie Pappenheim.

Raridade

Londres vê os segundos shows desse novo trabalho que Eno estreou em Veneza e promete excursionar em datas seletas pela Europa. Tem sido uma raridade ver este senhor ao vivo nos últimos anos. A brpress participou de um bate-papo com ele durante o London Film Festival, em 2015. Em 2021, ele tocou com seu irmão Roger Eno na Acrópole de Atenas e foi aplaudido de pé pelo público que lotava o local histórico.

A premiada Filarmônica do Mar Báltico é diferentona – assim como Eco. Os músicos tocam inteiramente de memória. Liderada por seu carismático fundador, o maestro Kristjan Järvi, é conhecida por interpretações dinâmicas por encomenda como a aclamada série de TV alemã Babylon Berlin.

‘Canivete suíço

Autodenominado “não-músico”, Eno sempre foi multidisciplinar, mesclando música, arte e performance – o famoso artista “canivete suíço” –  e ajudou a introduzir abordagens conceituais e técnicas de gravação singulares na música contemporânea, seja no pop ou na música experimental. Ele se juntou ao grupo de glam rock Roxy Music como sintesista, em 1971, gravando dois álbuns com a banda, mas saindo em 1973 em meio a tensões com o líder Bryan Ferry. 

Enquanto gravava diversos álbuns solo, começando com Here Come the Warm Jets (1974), em meados dos anos 1970, Eno começou a explorar a música ambiente nos álbuns Discreet Music (1975) e Ambient 1: Music for Airports (1978), e colaborar com com outros músicos esquisitões e geniais como Robert Fripp, líder do King Crimson, David Bowie e David Byrne.

Ele também se estabeleceu como um produtor requisitado, trabalhando em álbuns de John Cale – precursor da música eletrônica de vanguarda e arquiteto do Velvet Underground, Talking Heads, Ultravox e Devo, bem como na coletânea de no wave No New York (1978). Nas décadas seguintes, Eno continuou a gravar álbuns solo e produzir para outros artistas, mais notoriamente U2 e Coldplay, além de trabalhos com artistas como Laurie Anderson e Damon Albarn.

Defensor de causas humanitárias, Eno escreve sobre uma variedade de assuntos e é membro fundador da Long Now Foundation. 

#brpressconteudo #brianeno

Assita a um trecho de Ships na Bienal de Música de Veneza:

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