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Monja CoenMonja Coen

Monja Coen: de rock n’roll a zen

(brpress) - Ela já foi presa na Suécia por traficar LSD, já tentou suicídio e hoje é zen budista – história contada no romance A Mulher nos Jardins de Buda.

(brpress) – Ela já foi presa na Suécia por traficar LSD, já tentou suicídio e hoje é zen budista. A história de Monja Coen retrata uma vida de excessos bem diferente do que se imagina para uma religiosa, regada a sexo, drogas e rock n’ roll. Vida que ela deixou para trás agora é contada em forma do romance A Mulher nos Jardins de Buda ( Mescla Editorial, R$ 53,90, 264 págs.), de Neusa C. Steiner.

Fim de um ciclo, início de outro. A passagem de ano é sempre um bom momento para refletir e fazer promessas. A inspiração para mudar pode vir de várias fontes. Conhecer uma história de superação é uma delas. E a vida da Monja Coen é a prova de que é possível corrigir a rota e promover uma mudança radical.

Primeira mulher a ocupar a presidência da Federação das Seitas Budistas no Brasil, ela percorreu caminhos muitas vezes inexplorados e foi capaz de realizar profundas transformações em sua vida.

Forte e decidida

Inspirada na trajetória dessa pioneira, a terapeuta Neusa C. Steiner conta no romance biográfico Monja Coen – A Mulher nos Jardins de Buda, lançado em dezembro. É a história de uma mulher forte, decidida a seguir seu caminho e a não se assustar diante das vozes do tempo, superando as posições frágeis e submissas.


 Durante quase um ano de entrevistas, Neusa percorreu os sessenta anos de vida da Monja Coen. Entusiasmada, a autora mergulhou nessa história de desafios e superação e, embasada em sua experiência como psicoterapeuta, criou personagens capazes de ganhar vida própria e catalisar emoções abrangentes.


 Trata-se de uma obra que fala a todas as mulheres que enfrentam dificuldades – muitas vezes pelo simples fato de terem nascido mulheres. É uma história forte, cheia de nuances, com alguns esclarecimentos sobre o Zen Budismo e um retrato histórico e social de várias épocas a partir de 1950. “O livro traduz a busca da mulher pela liberdade, pelo trabalho e pela realização de sonhos”, revela a autora.


 Resposta ou alívio

Baseado na vida da monja, o romance é dividido em três partes. As duas primeiras abrangem sua infância, ressaltando a figura ímpar de sua mãe – uma mulher de temperamento forte e à frente de sua época –, a adolescência e a juventude agitadas pela maternidade e por um casamento precoce, a mudança para os Estados Unidos e o segundo casamento, a vida atribulada em razão da busca de algo ou alguém que lhe trouxesse resposta ou alívio.


 A terceira parte do livro foca sua vida monástica, incluindo os oito anos que passou num mosteiro feminino do Japão, a experiência de viver aos pés do Monte Fuji, o casamento com um monje budista e o retorno ao Brasil, onde obteve lugar de destaque como mulher e budista engajada numa cultura de paz.


 Falar de uma vida é eternizar suas conquistas e ressaltar batalhas ainda por vencer. Curar suas dores e manter vivo o desejo de um mundo mais justo, igualitário e pacífico. Que a leitura permita o mergulho nessa aventura, tecida de tantas vidas.

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