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PaguPagu

Pagu para menores

(brpress) - Trajetória da ativista, escritora e jornalista é tema de livro infantil, lançado em comemoração do Dia Internacional da Mulher.

(brpress) – O dia 8 de março é o Dia da Internacional da Mulher e, mais que uma efeméride propícia a bajulações, representa a luta das mulheres no mundo todo pela igualdade. Nesse quesito, a trajetória da jornalista e ativista brasileira Pagu (Patrícia Rehder Galvão, 1910-1962) vem a calhar. E com uma pegada menos sisuda e planfletária, a  escritora Lia Zatz conta a história dessa icônica lutadora feminina para o público infantil no  livro Pagu (Callis Editora, 96 págs., R$ 26,90), da Coleção A Luta de Cada Um.

    Precoce, segundo trechos do texto acadêmico Vida e Obra de Uma Menina Nada Comportada, de Heloísa Pontes, professora do departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, ambos na Unicamp, “quando menina, Pagu se via como uma ‘moleca impossível’ e que, ‘sentido-se à margem das outras vidas’, esperava a sua ‘oportunidade de evasão’. Tal oportunidade veio antes do seu ingresso no círculo de sociabilidade dos artistas modernistas”, diz o texto. “Aos 12 anos, e em meio a um romance sem alarde com Olympio Guilherme, ela consumou o primeiro ‘fato consciente’ de sua vida: a ‘entrega do próprio corpo'”, revela Pontes, assim como o fato de Pagu ter engravidado e abortado do primeiro namorado, aos 14 anos.

    Por ser um livro infantil, em Pagu Lia Zatz não entra nestas questões sexuais, se atendo a narrar a vida desta mulher que lutou até o fim da vida contra dogmas e preconceitos por meio de Telma, que sobrevive recolhendo e reutilizando coisas descartadas por outras pessoas. Um dia, Telma encontra uma sacola especial, que contém antigas cartas, fotos, documentos e pastas. Reunindo os materiais, Telma reconstrói o dia-a-dia de Pagu.

Preconceito e conquistas

    A obra retrata São Paulo, no início do século 20, época em que a diferenciação dos gêneros e o preconceito eram ainda mais presentes na sociedade. Com uma linguagem acessível, a personagem mostra aos leitores de todas as faixas etárias a importância que Patrícia Galvão teve para a conquista dos direitos femininos.

    O Dia Internacional da Mulher foi adotado pela Organização das Nações Unidas, em 1975, para relembrar todas as lutas  e conquistas femininas, como  o direito de voto. Para celebrar esse dia tão significativo para a história da conquista dos direitos humanos em geral, e das mulheres em particular.

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