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Vlado premiado pelo Jabuti

(São Paulo, brpress) - Contrariando a maioria das expectativas no 55º Prêmio Jabuti, entregue na última quarta (13/11). Por Tânia Tiburzio.

(São Paulo, brpress) – Contrariando a maioria das expectativas no 55º Prêmio Jabuti, entregue na última quarta (13/11). O prêmio de Livro do Ano Não-Ficção foi para Audálio Dantas e sua obra As Duas Guerras de Vlado Herzog – contrariando as expectativas de muitos que acreditavam na vitória do outro livro tendo a ditadura militar brasileira como pano de fundo:  Mariguella:  O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo, de Mário Magalhães – autor por sinal muito aplaudido quando chamado para receber o prêmio da categoria biografia.

E por falar em biografia, em um ano marcado pela polêmica da modificação ou não da lei das biografias, o tema não podia ficar de fora da entrega do maior prêmio literário do Brasil. Logo no discurso de abertura, José Luiz Goldfarb, curador do Jabuti, desejou a todos os presentes “um 2014 repleto de biografias não-autorizadas e a liberdade dos livros” – numa clara provocação aos que acreditam no controle e censura das obras biográficas.

Os segundos serão os primeiros

O prêmio de Livro do Ano de Ficção ficou para Diálogos impossíveis, de Luís Fernando Veríssimo, que por sinal não compareceu a festa e que só chegou ao primeiro lugar da categoria Contos e Crônicas por um artifício burocrático.
O júri havia dado o primeiro lugar da categoria para o livro de Sérgio Sant’Anna que foi, depois, desclassificado sob a alegação de que teria contos que já haviam sido publicados (o regulamento determina que sejam contos inéditos). Assim, um livro de que era para ser segundo colocado virou “Livro do Ano”.

Balada literária nno país iliterato

Em um cenário perfeito, a Sala São Paulo, joia da coroa paulistana, como já declarou a ministra Marta Suplicy, centenas de amantes e profissionais da  indústria do livro se reuniram não só para a entrega do Prêmio Jabuti, concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), em todas as demais 27 categorias (com vencedores  já conhecidos desde outubro), mas para conhecer o Livro do Ano nas categorias Ficção e Não-Ficção, e, claro, confabular sobre o mercado editorial.

Em um país onde se multiplicam festas e feiras literárias, mas a maior parte da população não tem acesso a leitura, e o mercado do livro deve faturar cerca de R$ 4,9 bilhões em 2013 (segundo dados do Sindicato Nacional dos Editores de Livros), o Jabuti se consolida como o maior e mais tradicional prêmio da literatura brasileira, porque valoriza e prestigia os melhores em todo o processo de criação do livro.

(Tãnia Tiburzio/Especial para brpress)

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