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A contdora de histórias e atriz Emilie Andrade. Foto: Gatú FilmesA contdora de histórias e atriz Emilie Andrade. Foto: Gatú Filmes

Peça celebra encontro entre contadoras de histórias

Emilie Andrade encontra Luzia Teresa para uma conversa imaginária sobre a importância da escuta, da palavra e do estar junto.

(São Paulo, brpress Office*) – Após uma turnê em escolas públicas do Vale do Ribeira com o projeto Sementeira: Histórias Semeiam Mundos, a contadora de histórias e atriz Emilie Andrade encontra Luzia Teresa dos Santos (1909-1983) – pródiga e ainda desconhecida, apesar de recordista, narradora de contos paraibana. O encontro entre as contadoras de histórias, ainda que imaginário, acontece na peça A Casa de Luzia.

“Luzia é a corporificação do mito de Sherazade”, compara Emilie, reproduzindo uma comparação feita pelo professor Altimar Pimentel, organizador de três livros com contos por ela narrados. “Não há notícia de contadores de histórias que a tenha superado em número de contos populares”.

Paraíba, sim senhor

Foram 242 histórias contadas pela paraibana, segundo o Núcleo de Pesquisa e Documentação da Cultura Popular da Universidade Federal da Paraíba (Nuppo-UFPB). O Nuppo coletou e gravou a obra de Luzia como parte do projeto Jornada de Contadores de Estórias da Paraíba, coordenado por Pimentel. 

Apesar de não saber ler nem escrever, Luzia tinha uma memória prodigiosa e alta qualidade na contação de histórias. Com esse “encontro imaginário” entre duas contadoras de histórias de lugares e tempos diferentes, Emilie joga luz na obra dessa mulher extraordinária reproduzindo suas histórias durante uma “visita” à casa de Luzia. 

Lugar de poder

“Sua casa é, para ela, um lugar de conquista e pertencimento”, ressalta Emilie, lembrando que Luzia foi colocada para fora de casa por um enteado, após a morte do marido. “Ela trabalhou como empregada doméstica e também na roça quando criança. Pessoa humilde com imenso talento.”

À medida que se aprofundava no universo de Luzia Teresa, Emilie Andrade seguia questionando o anonimato dessa gigante. “Será por causa da desvalorização das manifestações populares? Da oralidade? Da arte de contar histórias?”. Seja o que for, A Casa de Luzia pretende esclarecer. 

A contadora de histórias Luzia Teresa. Foto: NUPPO-UFPB
A contadora de histórias Luzia Teresa. Foto: NUPPO-UFPB
História-moldura

Emilie fez a pesquisa para o espetáculo – incluindo uma imersão no arquivo sobre Luzia Teresa no NUPPO-UFPB – com financiamento coletivo. A montagem está sendo realizada com verba do Programa de Ação Cultural (ProAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de SP. 

No palco, Emilie Andrade faz do encontro com Luzia Teresa uma “história-moldura” – é como ela define o enredo, a partir do qual outras histórias são contadas, “assim como no encontro entre Sherazade e o sultão Shariar”. 

 

(*) brpress Office é o serviço de PR e Relacionamento com a Mídia da brpress. Reprodução autorizada, desde que citada a fonte. 
Ficha técnica

Monólogo, A Casa de Luzia tem orientação de Juliana Jardim, produção de Morena Carvalho, cenário de Alício Silva e, direto da Paraíba, trilha original da DJ e cantora Luana Flores.

Espetáculos

15/07 – São Paulo (SP), Casa da História, 19h (bate-papo após a sessão)

Rua Doutor Francisco Figueiredo Barreto,157, Pompéia

22/07 – Registro (SP)Teatro Caixa Preta, 20h

Previdência, 531, Centro

05/08 – São Paulo (SP) Cia Paideia, 19h

Rua Darwin, 153, Sto. Amaro

12/08 – Atibaia (SP)ATA Cultural, 20h

Av. dos Bandeirantes, 392, Vl. Junqueira

ENTRADA GRATUITA PARA TODOS OS ESPETÁCULOS

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