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Cena do espetáculo VeroCena do espetáculo Vero

‘Surpresa é surpresa’, diz Deborah Colker

(brpress) - “Não estou em pânico”, diverte-se a coreógrafa com especulações e tentativas da mídia de revelar alguma coisa sobre a festa que acontece dia 05/08, no Maracanã. 

(brpress) – Deborah Colker acha graça quando lhe perguntam se está apreensiva com os finalmentes de sua coreografia com milhares de voluntários e profissionais, aguardada como um highlight da cerimônia de abertura da Rio 2016. “Não estou em pânico”, diverte-se com as especulações e tentativas da mídia de revelar alguma coisa sobre a festa que acontece dia 05/08, no Maracanã – e que está sendo guardada a sete chaves. 

“Surpresa é surpresa”, disse em entrevista à Rádio BandNews FM. Quem quiser pistas de como será a apresentação, pode fazer como a gente, aqui na brpress, e assistir a Vero, agora em cartaz no Teatro João Caetano, no Rio – atlético trabalho da coreógrafa em que a abertura dos Jogos Olímpicos 2016 é inspirada. “Somos que nem atleta – nos preparamos bem antes para o momento de glória”. Medo de repetir o mico que foi a abertura da Copa 2014? Nem pensar. “O desafio é o mesmo de qualquer outro trabalho”, assegura. 

O maior desafio é manter a atenção da audiência, estimada em 3 bilhões de pessoas em todo o mundo – a despeito dos diferentes fusos horários ao redor do planeta. Na construção da cerimônia, a dosagem dos momentos mais cativantes foi pensada para a transmissão pela televisão não ser enfadonha. Coreografias e encenações representarão o brasileiro alegre e hospitaleiro, sua capacidade inventiva, o dom de misturar ritmos e o ambiente do País, com florestas, praias, fauna. 

Fazendo jus à fama de workaholic e (literalmente) atirada que lhe rendeu um Olivier Awards pela Extraordinária Contribuição à Dança (‘Outstanding Achievement in Dance’) por Mix, apresentado em Londres, no Barbican Centre, em 2001 – e um espetáculo de Tatyana dentro da programação do festival cultural London 2012, paralelo às Olimpíadas de Londres, no Festival Internacional de Edimburgo, o Fringe –, Colker diz que as dimensões da abertura de uma Olimpíada também não a assustam.

Internacionalizada 

“Ao longo dos meus mais de 25 anos de carreira, venho falando com públicos de todas as partes do mundo. Acho que o prêmio Olivier, que ganhei em Londres, abriu caminho para a internacionalização do meu trabalho”, acredita Colker. Depois veio o convite para fazer uma coreografia para o Cirque Du Soleil e também um espetáculo de dança durante a Copa 2006, na Alemanha. “Eu e o Fernando Meirelles (cineasta encarregado de dirigir a abertura e o encerramento da Rio 2016) já falamos com audiências internacionais com nossos trabalhos. Cidade de Deus o consagrou”.

  Deborah Colker e Fernando Meirelles compõem o time artístico que comanda a festa olímpica, juntamente com os também cineastas Andrucha Waddington e Daniela Thomas, a carnavalesca Rosa Magalhães e o cenógrafo Abel Gomes. Tem vazado na mídia que a coreografia de Colker terá samba e funk. 

A apresentação de dança, com cerca de uma hora de duração, contará com 5.500 pessoas, entre elas, 300 bailarinos, acrobatas e praticantes de parkour (atividade que consiste em superar obstáculos por meio de saltos). Os demais são voluntários, de 16 a 80 anos e profissões diversas, e que foram selecionados em audições. Divididos em grupos, ensaiam desde o começo do mês de maio. Os dois últimos treinos, com todos em cena, serão nos próximos dias, já com figurinos –  assinados pela italiana Silvia Aymonimo, que “vestiu” quatro Olimpíadas, inclusive a de Londres – e maquiagem artística. 

Leia mais sobre o espetáculo Vero, de Deborah Colker aqui.

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