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Bienal: e-readers a pocket books

(São Paulo, brpress) – 21ª Bienal de São Paulo chega ao fim neste domingo (22/08), marcada pela tecnologia dos leitores digitais, bom público e poucas ofertas. Por Gabriel Bonis.

(São Paulo, brpress) – A 21ª Bienal Internacional do Livro chega ao fim, neste domingo (22/08), após 11 dias de debates que envolveram desde sustentabilidade a José Saramago, visitas de grandes nomes da literatura brasileira e mundial, entre eles John Boyne, Conn Iggulden, Caco Barcellos, Azar Nafisi e Ruy Castro, além de uma infinidade de livros, revistas e atividades culturais para todos gostos e idades.

O evento se destacou também pela grandiosidade, seja de estandes, público ou ofertas/vendas – embora valores ainda não tenham sido contabilizados. De pocket books a preços irresistíveis a caros e-readers, os leitores de livros digitais foram vedetes – e não somente entre público jovem.

Transporte bom

Os interessados em comparecer ao Pavilhão de Exposições do Anhembi tiveram direito a transporte gratuito até o local, partindo da estação de metro Portuguesa-Tietê. Na última sexta-feira (20/08), havia mais de 20 ônibus que conseguiram com rapidez levar o público à Bienal, apesar da fila que dobrava o quarteirão.

Para os que optaram pelo veículo particular, o preço do estacionamento no pavilhão eé salgado: carros pagavam R$ 25,00 e motos R$ 15,00. Ainda assim, às 21h, o local ainda estava repleto de automóveis, sem mencionar os que haviam passado pelo evento durante a semana.  

A organização do evento também merece destaque, já que os expositores estavam muito bem identificados e divididos por ruas, além de haver espaços de orientação com distribuição de mapas e programação.

Preços pouco convidativos

Porém, um aspecto pouco inclusivo do evento foi o preço dos livros. Em um país como o Brasil, em que o índice de leitura tem em média 1,3 livro fora do currículo escolar por ano – bem abaixo dos 11 de EUA e dos 2,4 livros da nossa vizinha Colômbia –, havia pouquíssimos títulos de interesse cultural ou entretenimento a preços acessível, na faixa de R$ 5 a R$ 10.

Entrar no estande da Livraria Record, só para olhar mesmo. Afinal, dos tão anunciados livros a partir de R$9,90 só havia os adesivos nas vitrines. No geral, a solução foi o pocket, que em alguns estandes tinha preços “agradáveis” e títulos atraentes.

Humor

O destaque deste sábado (21/08) fica a cargo da cineasta Laís Bodanzky, às 15h, no Território Livre, que fala de sua carreira e do universo das profissões ligadas à sétima arte. No domingo (22/08), a mesma sessão da Bienal recebe, às 13h, o comediante Hélio de la Peña, do Casseta & Planeta, para um debate sobre como o humor pode ser utilizado para gerar reflexão, talento para a comédia, entre outros.

Também participam da mesa Fazer Humor é Coisa Séria o jornalista Guilherme Fiuza, autor da biografia Bussunda – A Vida do Casseta, e atores Paulo Caruso, Guta Stresser e os convidados Rafael Cortez e Maurício Kubrusly.

A programação completa do evento está no site oficial. A entrada custa entre R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), mas crianças menores de 12 anos e pessoas acima de 60 não pagam. O evento ocorre das 10 às 22h, entre os dias 13/08 e 21/08. Já em 22/08, as atividades se encerram às 20h.

(Gabriel Bonis/Especial para brpress)

Pavilhão de Exposições do Anhembi – Av. Olavo Fontoura, 1.209; www.bienaldolivrosp.com.br .

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