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Axl Rose jantou com produtoresAxl Rose jantou com produtores

Mais que rock, mais que Rio

(brpress) - Livro revela episódios mais marcantes que rolaram no palco e nos bastidores das três edições do Rock in Rio, realizadas no Brasil.

(brpress) – Setembro de 1984. Desanimado com as obras do que viria a ser a Cidade do Rock, em Jacarepaguá, o empresário e idealizador do Rock in Rio convocou uma reunião urgente para cancelar o evento. No caminho em direção ao carro, de onde seguiria para o encontro na Artplan, Roberto Medina foi interceptado por três jovens que armaram uma algazarra, entre elogios e abraços, exaltando o festival que traria à cidade, no verão seguinte, algumas das mais importantes atrações musicais do Brasil e do exterior. Assim, teriam salvado a primeira edição do Rock in Rio.

Esse e outros episódios são relatados no livro Rock in Rio – A História do Maior Festival de Música do Mundo (Editora Globo, 381 págs., R$ 49,90), do jornalista Luiz Felipe Carneiro. História e histórias se misturam.

Depois de pesquisar mais de dois mil artigos e entrevistar dezenas de artistas, críticos de música e organizadores, Carneiro aquece a memória daqueles que frequentaram as edições do Rock in Rio realizadas no Brasil em 1985, 1991 e 2001, e oferece um aperitivo para quem vai ao Rock in Rio deste ano, nos dias 23, 24, 25 e 29, 30 de setembro e 1 e 2 de outubro.

Fim da ditadura

Realizado pela primeira vez em 1985, em meio à eleição presidencial de Tancredo Neves marcando o fim de 21 anos de regime militar, o Rock in Rio apresentou uma nova receita, um novo conceito de evento, oferecendo ao público brasileiro o “crème de la crème” da música, reunido em um mesmo lugar.

Foram dez dias com mais de um milhão de pessoas e atrações como Queen, AC/DC, Ozzy Osbourne, Rod Stewart, Iron Maiden, B-52´s, Scorpions, James Taylor, Nina Hagen, Whitesnake, Yes, Barão Vermelho, Os Paralamas do Sucesso, Lulu Santos, Kid Abelha & Os Abóboras Selvagens, Erasmo Carlos, Ney Matogrosso, Moraes Moreira e Elba Ramalho, entre muitos outros.

Show business

Ilustrado com mais de 200 fotos e depoimentos de nomes como Brian May, Evandro Mesquita, Charles Gavin, Leo Jaime, Tony Belloto e o “pai” do festival, Roberto Medina, entre outros, o livro conta a trajetória de desenvolvimento da própria indústria do show business.

Relembra passagens antológicas testemunhadas dentro e fora do palco, como a de Rod Stewart jogando futebol com sua equipe em uma luxuosa suíte de hotel, deixada literalmente em cacos, ou a do jantar compartilhado pelo vocalista do Guns’n’Roses, Axl Rose, com produtores, faxineiros e camareiras da equipe de apoio do festival.

Freddie in Rio

Há ainda revelações, como a de que Freddie Maercury, vocalista do Queen, teria chegado à Cidade do Rock de helicóptero e dado chiqulique ao encontrar outros artistas pelos corredores, segundo um trecho reproduzido pela coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

“Quem são”?, teria perguntado a Amim Khader, contratado para acompanhá-lo, ao se deparar com Erasmo Carlos, Ney Matogrosso e Elba Ramalho no corredore dos camarins, por onde ia passar.”São artistas do mesmo nível do seu”, devolver Amim. “Não são não, tanto que me conhecem e eu não os conheço”, teria protestado Mercury.

Ainda segundo o livro, o cantor foi a vários points gays do Rio, como a Galeria Alaska, e namorou o motorista que lhe servia. Ao affair, pediu que o levasse ao melhor restaurante italiano da cidade e acabou no La Mole.

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