Bridget mais Jones do que nunca
(brpress) - É o que promete o terceiro livro sobre a jornalista pastelona, Louca pelo Garoto, lançado no Brasil pela Cia das Letras.
(brpress) – “Calorias consumidas: sem a mínima ideia; Unidade alcoólicas: não é da sua conta; Personagem assassinado: apenas o principal.” Esses itens podem resumir – e fácil – a atual fase da jornalista Brisget Jones, criação de Helen Fielding, encarnada por Renee Zellweger no cinema e que agora está de volta no terceiro livro da série: Louca pelo Garoto (Cia das Letras, 432 págs., R$ 34,50 R$ 24,00, o e-book).
Quem achava que Bridget estaria quilos mais gorda e livre das coisas que considera os maiores porres da vida de uma garota – fazer dieta, tentar descolar um macho e lidar com a depressão da ressaca (rebatendo com outra, evidentemente) – enganou-se. Ela está viúva de Mark Darcy e namora um cara bem mais novo que ela.
Outros dramas e dilemas
Para uma quarentona, até que ela não está tão caída. No livro, ela ainda tem “trinta e poucos”. Mas vá lá! Catorze anos após o último livro, Bridget Jones: No Limite da Razão, nossa heroína retoma seu diário abandonado e mostra que continua a mesma, ainda mais viva — e estabanada — do que nunca. O tempo se encarregou de trazer à sua vida outros dramas e dilemas, mas não levou embora sua personalidade borbulhante.
Bridget tenta acompanhar, sem tantas gafes, a evolução do mundo na era das redes sociais. A solidão, ela dribla, como antes do casamento com o advogado careta, com farrinhas entre amigos, algumas garrafas e, claro, calcinhas com metros quadrados (ou seriam cúbicos?) maiores que o Central Park. Mas dizem as boas e as más línguas que ela continua uma das personagens mais divertidas da literatura feminina contemporânea.
Mais risadas e identificações
Enquanto figuras antigas e recentes desfilam por sua vida — sobretudo um garoto misterioso que vem para balançar seriamente suas certezas –, as leitoras garantem risadas e identificações com as tribulações ao mesmo tempo trágicas e risíveis que compõem o dia a dia das mulheres urbanas de meia idade, e que venderam mais de 15 milhões de exemplares em 40 países.